quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Leitura na escola no ano de 2011
Foi realizado na escola Santo Antonio no Distrito de Açudinho Tamboril. o projeto leitura.Os alunos leram vários gêneros textuais ,pois através da leitura eles adquirão novos conhecimentos
Profªa Régia Claudia.
sábado, 17 de setembro de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
De volta ao passado
Por mais apaixonado que eu seja pelos meus computadores, sempre os achei meio burros. São muito sistemáticos. Não deduzem, eis a questão. Se você digitar o seu código pessoal de oito letras e errar apenas uma, ele se nega a trabalhar. Um ser humano com o mínimo de escolaridade perceberia o erro e entraria na sua. Ou na minha. Além de não deduzir, é teimoso. E agressivo. De repente, lá vem ele com a pergunta na sua cara: “Você tem mesmo certeza?” Ora bolas! Claro que tenho.
E agora, neste fim de semana, descobri que eles são mesmo burros.
Veja a situação. Desde quando foram inventados, as datas que eles nos fornecem são com dois dígitos. Portanto, ele não sabe nem deduz que estamos em 1997. Para ele, estamos em 97. Apenas. Podia ser 1897, 1597, não é mesmo?
Qual é o problema?, pergunta-me você. O problema, meu amigo e minha amiga, é que quando nós chegarmos no ano 2000, ele vai achar que estamos começando de novo 1900. Deu para entender? Você entendeu. Mas ele não.
O pior é que virá o calendário de janeiro de 1900. Vai ter ano bissexto caindo em época errada, domingo vai virar terça-feira, ninguém mais vai saber quando é feriado e o Natal vai ser em novembro, provavelmente.
Leio nos jornais que para mudar a configuração de cada computador um técnico vai levar 12 horas. Já imaginou quantos computadores existem no mundo? Quanto vai custar isso? Fala-se em milhões de dólares. Centenas de milhões!
Rárárá, como diria o meu amigo macaco. Peguei um bobo na casca do ovo.
E agora, senhores computadores? Não vão deduzir nada? Vão entrar no próximo milênio em 1900?
Ou por outro lado, não seria uma vingança da cibernética contra nós? Não teriam deduzido os computadores, lá numa reunião secreta entre eles, que o mundo avançou muito e seria melhor voltar cem anos no tempo? É uma hipótese. Não existia a AIDS, mas em compensação, a tuberculose estaria matando adoidada.
Já pensaram? Você liga o seu computador e ele vai logo escrevendo na tela: “Estamos em 1º de janeiro de 1900.” Seria o caso da gente responder: “Você tem certeza que quer mesmo fazer tal operação?”
E ele, metalicamente, vai rir na nossa cara. “Daqui para a frente tudo vai ser diferente”, nos responderá. Não é apenas uma partida de xadrez que ele ganhou. Está ganhando o tempo, nos jogando para trás. Para a gente pensar direitinho em tudo o que foi feito neste século que está acabando. Eles vão ditar a moeda, eles vão dominar-nos.
Ou então voltaremos todos às velhas Remingtons? E aqueles jipinhos lá de Marte? Ficarão lá, abandonados para sempre?
Meu Deus, acho que estou indo longe demais.
Mas toda essa meditação é para perguntar – agora falando sério – até aonde irá a evolução dos computadores.
Por mais apaixonado que eu seja pelos meus computadores, sempre os achei meio burros. São muito sistemáticos. Não deduzem, eis a questão. Se você digitar o seu código pessoal de oito letras e errar apenas uma, ele se nega a trabalhar. Um ser humano com o mínimo de escolaridade perceberia o erro e entraria na sua. Ou na minha. Além de não deduzir, é teimoso. E agressivo. De repente, lá vem ele com a pergunta na sua cara: “Você tem mesmo certeza?” Ora bolas! Claro que tenho.
E agora, neste fim de semana, descobri que eles são mesmo burros.
Veja a situação. Desde quando foram inventados, as datas que eles nos fornecem são com dois dígitos. Portanto, ele não sabe nem deduz que estamos em 1997. Para ele, estamos em 97. Apenas. Podia ser 1897, 1597, não é mesmo?
Qual é o problema?, pergunta-me você. O problema, meu amigo e minha amiga, é que quando nós chegarmos no ano 2000, ele vai achar que estamos começando de novo 1900. Deu para entender? Você entendeu. Mas ele não.
O pior é que virá o calendário de janeiro de 1900. Vai ter ano bissexto caindo em época errada, domingo vai virar terça-feira, ninguém mais vai saber quando é feriado e o Natal vai ser em novembro, provavelmente.
Leio nos jornais que para mudar a configuração de cada computador um técnico vai levar 12 horas. Já imaginou quantos computadores existem no mundo? Quanto vai custar isso? Fala-se em milhões de dólares. Centenas de milhões!
Rárárá, como diria o meu amigo macaco. Peguei um bobo na casca do ovo.
E agora, senhores computadores? Não vão deduzir nada? Vão entrar no próximo milênio em 1900?
Ou por outro lado, não seria uma vingança da cibernética contra nós? Não teriam deduzido os computadores, lá numa reunião secreta entre eles, que o mundo avançou muito e seria melhor voltar cem anos no tempo? É uma hipótese. Não existia a AIDS, mas em compensação, a tuberculose estaria matando adoidada.
Já pensaram? Você liga o seu computador e ele vai logo escrevendo na tela: “Estamos em 1º de janeiro de 1900.” Seria o caso da gente responder: “Você tem certeza que quer mesmo fazer tal operação?”
E ele, metalicamente, vai rir na nossa cara. “Daqui para a frente tudo vai ser diferente”, nos responderá. Não é apenas uma partida de xadrez que ele ganhou. Está ganhando o tempo, nos jogando para trás. Para a gente pensar direitinho em tudo o que foi feito neste século que está acabando. Eles vão ditar a moeda, eles vão dominar-nos.
Ou então voltaremos todos às velhas Remingtons? E aqueles jipinhos lá de Marte? Ficarão lá, abandonados para sempre?
Meu Deus, acho que estou indo longe demais.
Mas toda essa meditação é para perguntar – agora falando sério – até aonde irá a evolução dos computadores.
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